Thursday, December 22, 2005


E pausa para uma canção-poema

É, como eu falei, não ia durar
Eu bem que avisei, pois é, vai desmoronar
Hoje ou amanhã um vai se curvar
E, graças a deus, não vai ser eu quem vai mudar
Você perdeu
E, sabendo com quem eu lidei, não vou me prejudicar
Nem sofrer, nem chorar, nem vou voltar atrás
Estou no meu lugar, não há razão pra se ter paz
Com quem só quis rasgar o meu cartaz
E agora pra mim você não é nada mais
E qualquer um pode se enganar
Você foi comum, pois é, você foi vulgar
E o que é que eu fui fazer quando dispus te acompanhar
Porém pra mim você morreu
Você foi castigo que deus me deu
Não saberei jamais se você mereceu perdão
Pois eu não sou capaz de esquecer uma ingratidão
E você foi uma a mais
E qualquer um pode se enganar
Você foi comum, pois é, você foi vulgar
E o que é que eu fui fazer quando dispus te acompanhar
Porém pra mim você morreu
Você foi castigo que deus me deu
E como sempre se faz, aquele abraço, adeus
E até nunca mais

("Última forma" - Baden Powell/Paulo César Pinheiro)

0 Comments:

Post a Comment

<< Home